Em um mundo que anseia por clareza e unidade, o setor de mineração dá um passo ousado: quatro gigantes estão unificando seus padrões de sustentabilidade:
- ICMM (Conselho Internacional de Mineração e Metais);
- MAC (Associação de Mineração do Canadá);
- The Copper Mark;
- WGC (Conselho Mundial do Ouro).
Um verdadeiro farol de progresso para a indústria, essa iniciativa promete um caminho mais simples e eficaz rumo a práticas sustentáveis.
O impulso pela unidade
Imagine um campo florescendo com diferentes flores — todas belas, mas excessivas em sua diversidade. Essa é a situação atual da sustentabilidade na mineração.
“É como mil flores desabrochando e, em muitos aspectos, isso é bom e saudável — até deixar de ser,” afirma Aidan Davy, COO do ICMM, ressaltando a beleza e o caos da multiplicidade de padrões.
A solução proposta? Entrelaçar essas flores em uma única guirlanda, representando padrões unificados de sustentabilidade e respondendo ao clamor da indústria por simplicidade e impacto.
Ampliando os horizontes
Imagine mais de 80 empresas e 700 operações em quase 60 países marchando sob uma só bandeira rumo à mineração sustentável. Isso não é um sonho — é a promessa desta iniciativa, que visa promover uma mudança inclusiva e de grande alcance.
“O verdadeiro prêmio é a capacidade de promover mudanças em larga escala, alcançando empresas que antes não participavam,” destaca Davy, visualizando um futuro onde até mesmo as menores companhias possam integrar-se a essa jornada sustentável.
Forjada pela colaboração
No espírito da unidade, essa iniciativa se sustenta na sabedoria coletiva. No ano passado, um rascunho, fruto da colaboração entre essas organizações, recebeu contribuições valiosas de um grupo diversificado de partes interessadas.
“O ICMM procurou os outros parceiros no início de 2023, e as quatro organizações elaboraram um rascunho inicial para um padrão unificado no ano passado,” compartilha Pierre Gratton, Presidente e CEO da MAC, destacando o poder da construção coletiva de padrões que reflitam as necessidades e aspirações de todos os envolvidos.
Acessibilidade com garantia
Equilibrando rigor com viabilidade, a iniciativa busca criar um padrão que seja ao mesmo tempo robusto e acessível a todos.
“O processo de verificação precisa ser suficientemente rigoroso, sem se tornar proibitivamente caro,” reflete Davy, enfatizando a missão de tornar a sustentabilidade uma realidade possível para todas as entidades mineradoras, independentemente de seu porte.
A importância da continuidade na implementação
À medida que o setor caminha em direção a esse padrão unificado, é fundamental que as empresas continuem avançando em suas práticas de sustentabilidade. A transição para um padrão consolidado não deve ser vista como uma pausa, mas como uma aceleração das ações sustentáveis, por diversas razões:
- Integração de boas práticas: O padrão final unificado incorporará as melhores práticas dos padrões existentes. Portanto, os esforços atuais das empresas serão essenciais para alcançar esse novo patamar.
- Expectativas dos stakeholders: Investidores, clientes, comunidades, governos e colaboradores exigem cada vez mais práticas sustentáveis. Avançar agora demonstra compromisso e posiciona as empresas como líderes em mineração responsável.
- Gestão de riscos: Enfrentar os desafios de sustentabilidade de forma proativa reduz riscos operacionais e de reputação, aproximando as empresas dos objetivos globais e mitigando exigências futuras.
- Vantagem competitiva: A adoção precoce e a contínua evolução das práticas sustentáveis podem diferenciar as empresas no mercado, atraindo consumidores e investidores conscientes.
Olhando para o futuro
Diante desta era transformadora da mineração, uma coisa é certa: a unidade não é apenas força — é sustentabilidade. Esta iniciativa não se trata apenas de estabelecer um novo padrão, mas de redefinir o futuro de um setor essencial à economia global e ao bem-estar ambiental.
Vamos juntos trilhar esse caminho rumo a um futuro mais sustentável e unificado. E você, o que pensa sobre isso?
