Protocolo de gestão de conservação da biodiversidade – TSM
Com o aumento das preocupações ambientais, a indústria da mineração está cada vez mais adotando práticas sustentáveis, com destaque para o Protocolo de Conservação da Biodiversidade.
Desenvolvido sob a orientação da iniciativa Towards Sustainable Mining (TSM), da Associação de Mineração do Canadá (MAC), esse protocolo representa um componente fundamental do compromisso da indústria com a gestão ambiental e a preservação da biodiversidade.
Estrutura para práticas de conservação sustentáveis
O Protocolo oferece uma estrutura rigorosa que facilita a avaliação e o aprimoramento das práticas de conservação da biodiversidade nas operações de mineração. O objetivo não é apenas cumprir com as regulamentações, mas demonstrar um compromisso proativo em influenciar positivamente a conservação da biodiversidade, mesmo em meio às atividades de mineração.
3 indicadores-chave de desempenho (KPIs) para conservação da biodiversidade
Indicador 1: Compromisso corporativo, prestação de contas e comunicação
A base do protocolo está na criação de um compromisso corporativo com a conservação da biodiversidade, que deve ser respaldado pela alta direção da empresa e comunicado a todos os níveis da organização. Isso envolve uma clara definição de papéis, responsabilidades e prestação de contas, assegurando que os recursos necessários sejam alocados para cumprir esse compromisso. O objetivo é integrar a conservação da biodiversidade à cultura organizacional, indo além do simples cumprimento de regulamentos.
Indicador 2: Planejamento e implementação em nível de instalação
O protocolo exige que cada instalação desenvolva e implemente planos de conservação da biodiversidade abrangentes. Esses planos devem incluir uma avaliação detalhada dos riscos e impactos sobre a biodiversidade, a definição de objetivos de conservação e a elaboração de ações práticas para atender às prioridades identificadas. A implementação desses planos visa transformar a política em prática efetiva, assegurando que os esforços de conservação estejam integrados à operação das instalações.
Indicador 3: Relatórios transparentes e engajamento
A transparência e a comunicação são componentes cruciais do protocolo, com ênfase no relato de desempenho em conservação da biodiversidade. As instalações devem não apenas relatar internamente, mas também compartilhar suas ações e resultados com o público. Isso fomenta uma cultura de prestação de contas e melhoria contínua, convidando feedback de comunidades e partes interessadas.
Além da conformidade: O compromisso com a não perda líquida de biodiversidade
Um aspecto notável do protocolo é a ambição de alcançar a não perda líquida de biodiversidade, o que reflete o compromisso da indústria em não apenas minimizar danos, mas também contribuir ativamente para a conservação da biodiversidade. Este compromisso demonstra o reconhecimento do setor sobre sua responsabilidade em preservar a integridade ecológica para as gerações futuras.